O óleo lubrificante é uma substância fundamental para o correto funcionamento do motor do carro. Sua principal função é evitar o contato entre as peças do motor e, consequentemente, o seu desgaste. Além disso, serve para reduzir ruído e calor, aumentar a vida útil dos componentes móveis e garantir a limpeza interna.
Há diversos tipos de óleos existentes no mercado automotivo com diferentes composições. Por isso, escolher a substância ideal para realizar a troca de óleo no seu veículo pode ser uma tarefa complicada. Então, a Evolução do Gás preparou este artigo para mostrar os principais tipos de lubrificantes para você. Continue conosco e descubra qual o melhor óleo lubrificante para o seu carro!
Saiba como escolher o melhor óleo lubrificante para seu carro
É importante ressaltar que cada veículo possui seu manual de instruções e nele contém todas as informações primordiais para o bom funcionamento do automóvel. Cada fabricante estabelece o óleo ideal para o motor do seu modelo, assim como o tempo necessário para realizar a troca. Portanto, confira o manual do seu carro e siga as instruções contidas nele.
De acordo com sua origem de composição, os óleos lubrificantes podem ser classificados em:
Mineral
O óleo lubrificante do tipo mineral é derivado do petróleo e contém aditivos em sua composição para uma melhor funcionalidade. Por receber esses otimizadores após sua criação, apresenta baixa durabilidade por conta da vida útil dos seus aditivos. Ele desgasta com mais facilidade e tem um desempenho inferior em relação aos demais óleos, porém é mais barato.
Sintético
O óleo sintético é obtido por meio de reações químicas e é considerado o mais puro entre os três tipos. Não possui aditivos. Há maior controle de produção e qualidade e apresenta características ideais para diversos tipos de motores. Este óleo lubrificante possui menor teor de enxofre, maior resistência à oxidação e maior índice de viscosidade. Por isso, faz com que o veículo tenha uma melhor proteção e desempenho, além de aumentar o intervalo da troca de óleo.
Caso o fabricante do veículo não tenha exigido o uso do óleo sintético no motor, fica a critério do motorista usá-lo ou não. O ideal é utilizar o lubrificante sintético devido a todas as suas qualidades já apresentadas.
Semissintético
O óleo semissintético apresenta ótimo custo-benefício, pois é formado por uma mistura de base sintética e base mineral. Por isso, ele reúne as melhores propriedades de cada tipo de óleo em apenas um produto. Assim como os óleos sintéticos, os semissintéticos apresentam maior estabilidade em altas temperaturas, melhor desempenho e maior resistência à oxidação.
Classificação API
A Classificação API (sigla em inglês para Instituto Americano de Petróleo) indica os níveis de desempenho e qualidade do óleo lubrificante. Além de apresentar o grau de severidade que aquele óleo pode trabalhar e, assim, manter seu desempenho excelente. As classificações são feitas por duas letras: a primeira pode ser S (para motores à gasolina, flex ou gás natural) ou C (para motores a diesel). Em seguida, há uma segunda letra que indica a qualidade e tecnologia do lubrificante.
Caso haja dúvidas de qual óleo comprar, o ideal é optar por aquele que contém a segunda letra da classificação mais avançada no alfabeto. Ou seja, significa escolher o lubrificante mais recente, pois representa que sua tecnologia é mais moderna que os demais tipos.
Por exemplo: o óleo SJ é de 1996, está se tornando quase obsoleto, porém ainda é comercializado. A melhor opção seria o óleo SN, referente à tecnologia de 2010. Lubrificantes desta categoria apresentam melhor desempenho em termos de aditivação, proteção ao motor e controle de temperatura.
Classificação SAE
A Classificação SAE (sigla em inglês para Sociedade dos Engenheiros Automotivos) indica os níveis de viscosidade dos óleos, ou seja, sua resistência a escorrer. Na sigla SAE, quanto maior o número, maior a viscosidade do óleo e sua capacidade de ficar mais tempo entre as peças. É imprescindível acertar na escolha do óleo de acordo com a viscosidade, pois uma escolha inadequada pode danificar o motor do seu carro.
No passado era comum utilizar os óleos monoviscosos, que apresentavam viscosidade na medição de 100ºC, porém não seria eficiente em diferentes temperaturas. Hoje, os mais utilizados são os óleos multiviscosos, que adaptam o fluido à temperatura do motor, tanto frio quanto quente.
Óleos multiviscosos suportam baixas temperaturas sem congelar e altas temperaturas mantendo um bom rendimento. Assim, garantem que todas as peças do motor serão lubrificadas e funcionarão corretamente, evitando seu desgaste.
Por exemplo, o óleo 10W30 é multiviscoso. Ele apresenta duas viscosidades diferentes: uma para o frio e outra para o quente. Neste caso, os números 10 e 30 representam a viscosidade da substância. Já o W representa “winter” (palavra em inglês que significa “inverno”). Isso quer dizer que durante o inverno esse óleo apresenta uma viscosidade 10 e, quando a temperatura do carro está a 100ºC, ele apresenta viscosidade 30.
Agora que você já sabe tudo sobre óleo lubrificante, chegou a hora de realizar a troca da substância com uma mecânica de confiança! Para isso, você pode contar com a Evolução do Gás! Possuímos um centro automotivo completo em Campo Grande e Duque de Caxias que oferece serviços e manutenção de carros em geral. Além disso, somos uma empresa que faz instalação de gás veicular e conversão GNV para diversos modelos de automóveis. Entre em contato conosco e peça seu orçamento agora mesmo!